A cerca de 300 metros, com a imagem do navio recortada no periscópio pelas luzes da capital sergipana, Harro Schacht comemora o tiro certeiro. O torpedo fez um estrago na parte posterior do casco da embarcação, registra em seu diário. Para garantir que o mercante irá afundar, o capitão dispara também o projétil do tubo 3.
Menos de um minuto depois do primeiro ataque, o novo tiro acerta em cheio os tanques de óleo combustível, causando uma grande explosão. As últimas luzes internas do Baependy se apagam. As labaredas se estendem por toda parte, atingindo quase o topo do mastro principal. O fogo e a queima do óleo deixam no ar uma fumaça sufocante e nauseabunda. Em pânico, os radiotelegrafistas sequer conseguem fazer funcionar a estação de transmissão. Não é possível nem pedir socorro.
(TRECHO DO LIVRO "U-507)
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