O livro

Entre os dias 15 e 17 de agosto de 1942, o submarino alemão U-507 torpedeou cinco navios brasileiros na costa nordestina, entre Sergipe e Bahia. O Brasil, que até então se declarava neutro, mas sem constrangimento colaborava com o esforço de guerra norte-americano, de repente viu-se obrigado a abandonar a sua cômoda posição de país não beligerante.
Diante da revolta da população, que saiu às ruas em protesto, depredando estabelecimentos comerciais pertencentes a imigrantes alemães, italianos e japoneses, o presidente Getúlio Vargas declarou guerra ao Eixo poucos dias depois.
A partir de entrevistas com sobreviventes e de uma extensa pesquisa bibliográfica realizadas ao longo de três anos, o livro reconstrói aqueles dias sangrentos, mostrando o drama dos mais de 600 brasileiros mortos nos afundamentos dos mercantes Baependy, Araraquara, Aníbal Benévolo, Itagiba e Arará.
Náufragos devorados por tubarões, sobreviventes vagando por mais de dois dias sem água ou comida e a menininha que sobreviveu ao afundamento do Itagiba boiando por horas dentro de uma caixa de madeira vazia.
Todas essas histórias são contadas em detalhes em U-507 - O Submarino que afundou o Brasil na Segunda Guerra Mundial, o relato mais completo já publicado sobre esta importante página da história brasileira, repleta de dor, sofrimento, indignação e, sobretudo, heroísmo.



O autor

Formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 1996, Marcelo Monteiro tem 26 anos de carreira como jornalista. Começou em 1993, como editor de esportes do jornal A Razão. No currículo, inclui passagens e colaborações em veículos como Zero Hora, Gazeta Mercantil, Placar, Diário Catarinense, Fut!, Hoje em Dia, Brasil Sustentável, Diário de S.Paulo e Correio Braziliense. É autor também do livro "U-93 - A entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial", lançado em 2014.


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13 comentários:

  1. Acabei de assistir a sua entrevista no Jô Soares. Parabéns pelo trabalho de resgatar a nossa história tão rica e propositadamente esquecida. Só um povo conhecedor do seu passado é que irá transformar nosso futuro. Abç

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  2. Assisti e fiquei muito satisfeito em saber que ainda existem pessoas realmente interessadas em resgatar nossa história esquecida, ainda mais em um episódio tão importante em que o Brasil teve participação, infelizmente o nosso povo é desculturado e em sua grande maioria não é patriota.

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  3. Obrigado por prestar esse serviço a nossa memória com uma obra de valor inestimável!

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  4. Parabéns Marcelo Monteiro por sua iniciativa de trazer a historia de nosso pais ao conhecimento. Pois infelizmente estes fatos não são contados ou ensinados em nossas escolas.

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  5. Parabéns pela pesquisa e pelo registro histórico, Marcelo!

    Tenho uma pergunta importante. Você chegou a investigar a hipótese de que os americanos foram os responsáveis pelos afundamentos dos navios brasileiros, passando-se por alemães, com o propósito específico de provocar a entrada do Brasil na guerra como aliado? Essa hipótese tem sua lógica reforçada pela absoluta falta de motivação para os ataques da Alemanha, até então uma nação amiga e responsável por uma das mais importantes comunidades migratórias em nosso país.

    Nas sua pesquisas você teve alguma informação a esse respeito?

    Abraços

    Paulo Leme

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  6. Parabéns!
    Este livro resgata e deixa registrado algo que não foi devidamente valorizado, em detrimento do "americanismo"; que superlativou "Pearl Harbor".
    Belo registro histórico.

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  7. É BOM SABER QUE O BRASIL TEM MEMÓRIA.E QUE APRENDERÁ COM OS ERROS,O RESGATE HISTÓRICO VIA BASTIDORES DO QUE NUNCA SE ENSINOU NAS ESCOLAS,E TAMBÉM NAS UNIVERSIDADES,PARABENIZO TAMBÉM A PRODUÇÃO DO JÔ SOARES PELA OPORTUNIDADE DE SE VALER A PENA FICAR ACORDADO ATÉ MAIS TARDE POR UM PROGRAMA ECLÉTICO COM TEMAS QUE ATÉ ENTÃO ERAM OBSCUROS.PARABÉNS JÔ! BEIJO DE UM TB GORDO.RSRSR UOUUUUUUU!

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  8. Curti a entrevista e o livro pareceu ser fascinante me cativo a comprar, irei em breve ler!

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  9. Marcelo,
    Com relação a indagação feita pelo Sr. Paulo Leme, se afundamentos de navios brasileiros teriam sido feitos pelos norte-americanos, a fim de provocar o ingresso do Brasil na II guerra mundial, essa mesma pergunta fiz, em 1948, a Sargento do II/9° Regimento de Infantaria, sediado em Rio Grande/RS, minha terra natal, tendo o mesmo respondido que os alemães torpedearam nossos navios porque o governo brasileiro praticava falsa neutralidade, ao permitir que a Base Aerea de Natal (construida pelos gringos), servisse como trampolim de acesso dos ingleses, americanos e outros, ao porto de Dakar, na Africa. O governo brasileiro, aquela epoca, trabalhava com "pau de dois bicos", pois muitos dos seus integrantes nutriam simpatias pelos regimes nazista e fascista ...
    Deu no que deu : Muitos inocentes perderam suas vidas nesses torpedeamentos. Logo após, houve forte envolvimento da esquerda brasileira,com outras forças politicas, para que houvesse participação de força expedicionaria para lutar contra o eixo Alemanha-Italia-Japão, o que redundaria no retorno do nosso país a democracia.
    ALCIDES DE MELLO CALDEIRA - Atibaia/SP

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  10. Há muito tempo busco informações sobre os bombardeios no Brasil na 2ª Guerra Mundial, pois para mim essa história tem um sentido pessoal: minha bisavó morreu a bordo do Aníbal Benévolo, trazendo consigo o filho caçula (um bebê de colo). Essa história sempre povoou minha imaginação quando criança, e agora com seu livro tenho a oportunidade de conhecer o que de fato aconteceu e entender um pouco melhor parte da história da minha família. Obrigada!

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  11. Assisti ao documentário fiquei inprecionada

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